Já lhe aconteceu sentir-se cansado, mas ao mesmo tempo achar que não fez nada de especialmente activo, nem produtivo? Se sim, é porque muito provavelmente está a gastar a sua energia nas tarefas erradas, uma situação em que é muito fácil cair. Existe uma certa pressão social que sejamos muito ocupados, já que, erradamente, isso leva a crer que estamos a ser produtivos. Inclusive, quando contrariamos essa tendência sentimo-nos muitas vezes culpados por “não estar a fazer nada”.
No entanto, saber parar e reflectir sobre o que estamos e queremos fazer é essencial. Se não descansamos, acabamos por esgotar os nossos recursos intelectuais e prejudicar a nossa saúde mental. Sofremos de “information overload” e não deixamos tempo para a reflexão e introspeção necessárias para absorver o que é realmente importante.
Para conseguirmos realmente ser produtivos, em primeiro lugar, devemos definir com cuidado quais são os nossos objectivos, as nossas prioridades. Se uma tarefa consome tempo e não se traduz numa aproximação às nossas metas é porque talvez devamos delegá-la ou mesmo desistir dela. Depois, é urgente começar a respeitar o descanso, seja através de pequenos breaks durante o dia de trabalho, da marcação de férias, ou mesmo de algo tão simples, e ao mesmo tempo tão complicado, como deixar o trabalho à porta de casa. Este útlimo comportamento representa um dos melhores descansos que podemos dar ao nosso cérebro e uma óptima estratégia para reduzir o cansaço. Outros estudos indicam ainda que a performance melhora após pequenos intervalos durante o trabalho ou mesmo depois de um período de férias.
O descanso é fundamental para a produtividade e até a ciência o confirma. Só falta colocar em prática :).
